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Foto do escritorMarcelo Ribeiro da Fonseca

Empreender é mais que ter um cnpj


Empreender vai muito além do fato de se ter um CNPJ


Já parou para pensar que empreender não é, necessariamente, criar uma empresa? Sim, eu sei que o termo está colado ao fato de lançar um negócio, ter um comércio, ou mesmo uma startup, certo?

Contudo, empreender, na verdade, é construir algo, fazer um empreendimento. Pode sim ser uma empresa, como pode ser também, fazer trabalho voluntário, plantar uma horta comunitária, por exemplo.

Mesmo participar do coral da igreja, é uma atividade considerada um “empreendimento”.

“ Tudo aquilo que você constrói com as suas próprias mãos, da base, tijolinho por tijolinho, eu considero um empreendimento. O final pode ser uma obra terminada para morarmos; uma horta pronta para se colher os frutos; a apresentação do coral para abrilhantar olhos e ouvidos; crianças do seu trabalho voluntário, felizes em uma festinha de Natal.” – Zeppa

Minha inspiração ao fazer as coisas acontecerem, é exatamente essa que mencionei acima. O que importa, na verdade, não é qual o lado que você apostou as suas fichas, mas sim, independentemente de qualquer coisa, #FazerAcontecer.

Empreender está mais ligado aquilo que você pode entregar de benéfico à sociedade, compreende? Entregas coisas importantes, que impactam a vida do próximo.

Ao empreender com propósito, é possível nutrir mais esperança. Você promove uma espécie de estímulo, irrigando a plantinha da qualidade de vida, até mesmo da saúde e bem-estar das pessoas.

“Mas, Zeppa, então você quer dizer que não devo empreender e ter lucro, por exemplo?”

Sim, eu costumo ser indagado com essa questão. E veja, que em nenhum momento neste artigo, eu disse isso. Na verdade, uma coisa não anula a outra, ou seja, é possível empreender, do ponto de vista de ter um negócio que gere renda, lucro, e ao mesmo tempo, traga benefícios à sociedade. Aliás, esse deveria ser o mote principal de um negócio, seja ele qual for. A ordem das coisas é que deve ser respeitada: fazer algo útil, transformador, e a partir daí sim, obter os resultados também financeiros. O dinheiro surge como consequência, e não a causa.

Conforme declarei na minha entrevista ao site:

“Hoje em dia fala-se muito em “setor dois e meio”, ou “empreendimento social”, ou ainda, “negócio social”. Empresa que gera lucro social ou organização social que gera lucro financeiro são campos bem legais de se trabalhar, pois, são empreendimentos com propósito social e também lucrativo.” – Zeppa

E então, o que você pensa sobre essa linha de raciocínio? Compartilha comigo suas impressões nos comentários. Até a próxima.

O palestrante de sucesso Marcio Zeppelini, mais conhecido simplesmente por Zeppa é empresário, empreendedor social e um realizador nato. Há mais de 30 anos montou seu primeiro negócio e não parou mais de fazer acontecer. Como presidente da Rede Filantropia, já organizou mais de 1.500 eventos e como diretor-executivo da Zeppelini Editorial, publicou mais de 200 mil páginas. Atuando no segmento de palestra inspiracional, inspira e motiva o público a ter a sua mente capaz de realizar mais.





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